Sim. É uma doença crónica, incurável e que mata. A única maneira de controlar esta doença é evitar ingerir bebidas alcoólicas. A morte pode ocorrer quando o álcool causa problemas graves no fígado(cirrose), coração (infarte), pâncreas (pacreatite), cérebro (distúrbios mentais), etc; ou quando está relacionado a acidentes, traumas, homicídios, suicídios...
É uma condição em que o álcool (bebidas alcoólicas) passa a fazer parte da vida da pessoa. Com isso, gradualmente ele abandona compromissos familiares, sociais e no trabalho; causa conflitos com familiares próximos; gera endividamento financeiro; e isola-se das pessoas. O centro da sua vida está nas bebidas alcoolicas e no ato de beber.
Sim, existe. Necessita primeiramente da adesão do alcoolico, ou seja da consciencialização de que o álcool está a prejudicar a sua vida e reconhecer a sua doença. O tratamento compreende a abordagem por uma equipa multidisciplinar de profissionais experientes no assunto, tais como médicos, psicólogos e farmacêuticos.
É a parte mais importante e também, a mais difícil na tentativa de controlo da doença: reconhecer que está doente e desejar o tratamento. O mais sério problema na abordagem do alcoolismo é a negação do hábito de beber, tornando o tratamento inviável.
Conhecendo os primeiros sinais indicadores de um alcoolismo em evolução, pode-se tomar as providências necessarias para tratar a doença antes que ela se agrave. É necessário que o sujeito conheça a realidade dos distúrbios orgânicos e sociais de que padece para ser convencido de sua doença e encaminhado para o tratamento em um local adequado.